Dicas sobre o óleo lubrificante do motor
A troca de óleo periódica é essencial para o bom funcionamento do motor. Mas o condutor deve ficar atento ao prazo e como fazer a troca de maneira correta. Misturas ou reutilização do óleo são mais comuns do que imaginamos e isso pode prejudicar o desempenho do motor.
De acordo com a diretora Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Simone Hashizume, o óleo é determinante para um funcionamento uniforme do motor do veículo. “Ele circula pelo motor e tem várias funções como a lubrificação, o arrefecimento, que esfria o motor, protege as peças contra o desgaste e ácidos da combustão. Além disso, limpa e mantém os contaminantes dispersos no óleo”, esclarece.
Ela destaca que a utilização de produtos de baixa qualidade ou que não são registrados pela Agência Nacional de Petróleo e Biocombustíveis (ANP) comprometem de forma expressiva o desempenho do motor. “Eles podem até atender as necessidades do motor, mas trazem consequências como desgaste, maior consumo e redução da vida útil”.
Ao escolher um tipo de óleo lubrificante, as especificações técnicas, conforme manuais do carro determinam o tipo certo de produto. A escolha errada pode trazer alguns problemas como formação de borra no motor, principalmente nas tampas de abastecimento do óleo e cantos das galerias, resultando em uma obstrução e entupimento. O óleo ruim, além de acelerar o desgaste do motor, pode gerar excesso de fumaça aparente e ruído excessivo.
A mistura de óleo mineral (derivado do petróleo) com óleo sintético e semissintético (produzido em laboratório) podem trazer mudanças expressivas no desempenho. A principal é que ele pode alterar as características de lubrificação do óleo específico para o motor, causando um desgaste excessivo do item, devido a deficiência de lubrificação
Fonte: O povo
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