terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Venda de veículos semininovos aumenta em 2014

Venda de veículos semininovos aumenta em 2014
Motoristas precisam se atentar aos cuidados com o automóvel usado


O mercado de veículos seminovos esteve aquecido em 2014. De acordo com a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE), mais de 12 milhões de unidades foram comercializadas até novembro, um crescimento de 6,7% nas vendas. E o preço dos novos se elevou neste ano com o fim da redução da alíquota do IPI, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Por isso, as estimativas entre os lojistas estão positivas para 2015.

Mas ao mesmo tempo que cresce a venda, aumenta a preocupação para avaliar as condições do carro usado. O mecânico industrial, Maicon Willian, trocou seu veículo na última semana e procurou um centro especializado. “Sempre trocava óleo em uma mecânica. Mas agora meu colega indiciou a Crilub e fiquei muito satisfeito com o atendimento”, analisa.

De acordo com o diretor da Marcelo Automóveis, a preocupação do motorista com a manutenção faz com que a vida útil do automóvel se prolongue. “Todo seminovo vem marcando a troca de óleo. O proprietário precisa seguir este padrão, realizando as revisões para que o motor e consequentemente o veículo tenha longa durabilidade e não passe por problemas”, revela Marcelo.

E você precisa avaliar as condições do seu veículo seminovo? Procure os especialistas em lubrificação sob medida da Crilub, no distrito do Rio Maina, em Criciúma.

Confira outros passos e cuidados após a compra do veículo usado:

1) ÓLEO LUBRIFICANTE: A troca de óleo depende do tipo de óleo que foi colocado no veículo. Para óleo mineral o limite é de 5 mil quilômetros, óleo semi-sintético de 7,5 mil quilômetros e óleo sintético 10 mil quilômetros. É importante lembrar que o filtro também deve ser substituído, para evitar a contaminação do óleo novo. Lembre-se: o produto tem que ter as especificações previstas no manual do proprietário.

2) PNEUS Eles não devem ter sulcos com menos de 1,6mm de profundidade, “ovos” nas laterais ou rasgos na banda de rodagem, para poderem oferecer segurança. Você também deve ficar atento para saber se o pneu tem as especificações corretas para o seu veículo, como índices de carga e velocidade, pois o antigo dono, para economizar na hora da venda, pode ter colocado pneus diferentes, que não são apropriados para o desempenho do carro. Não esqueça também de calibrá-los corretamente antes de sair por aí. Confira como está o estado do estepe e lembre que ele tem validade entre cinco e seis anos.


3) CORREIA DENTADA A troca desse componente deve ser a primeira providência depois da compra do carro, pois se ela arrebentar poderá danificar válvulas, pistãos e até bielas, causando um grande prejuízo. Consulte o manual para saber o período de troca e lembre-se de que existem algumas situações (como a do carro que roda muito em regiões poeirentas, de minério etc.) em que a substituição deve ser antecipada. Caso o veículo não tenha manual, peça a um mecânico para dar uma boa conferida no estado da correia.
4) FILTROS - São baratos e vale a pena trocá-los depois de fechar o negócio. Além dos filtros de combustível e de ar, não esqueça do de cabine, que pode evitar doenças respiratórias e mau cheiro no habitáculo. 

5) LÍQUIDOS - Como você não sabe quando o proprietário anterior trocou o fluido de freio e da direção hidráulica e o líquido do sistema de refrigeração, o melhor é levar o carro a um mecânico e pedir que faça a substituição de todos eles. 

6) PASTILHAS E LONAS - Assim que puder, faça uma revisão do sistema de freios, trocando, além do fluido de freio, pastilhas e lonas, para evitar que elas danifiquem os discos e os tambores. 

7) CINTO DE SEGURANÇA - Todos os cintos de segurança devem ser substituídos depois de batidas frontais, off-set (de quina), laterais ou capotamentos. Portanto, se existe a suspeita de que o carro esteve envolvido em algum acidente e foi submetido a um esforço muito grande, ele poderá não salvar a sua vida da próxima vez. Lembre-se também de que o cinto tem data de validade (ela geralmente fica em uma etiqueta, na fita do cinto).

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